Ouça; Campograndense apoia a volta do horário de Verão em 2023

Campo Grande(MS) – Implantada nos anos 1930, medida foi suspensa durante o governo Bolsonaro e volta a dividir opiniões na internet.  A vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, colocou o retorno do horário de verão no radar das redes sociais. No dia  3 de novembro,  o ator Bruno Gagliasso publicou no Twitter um pedido para que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, responsável por coordenar a equipe de transição para o governo Lula, incluísse em suas pautas o retorno da medida, que caiu em 2019 no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL).

A Rádiowebms foi as ruas saber da opinião do campo-grandense sobre a possibilidade da volta do Horário de Verão.  O balconista Renan Kanashiro é contra o horário de verão. Sérgio Fonseca, mecânico disse  não sente falta do Horário de Verão.

A aposentada Alda da Silva Sigueira,  é indiferente  com ou sem horário de Verão. João Nilton Nunes Pereira  diz que prefere o horário de verão e explica que o dia rende mais. Para o empresário Daniel Amaral, o novo horário  seria o mais apropriado, mas já está adaptado.  Érica Nogueira é vendedora e mãe de uma bebê de seis meses e relata que também prefere o horário de Verão.

O horário de verão foi instituído no Brasil durante a gestão de Getúlio Vargas, em 1931 e 1932, mas só passou a ser adotado sem interrupções a partir de 1985. A medida foi criada para aproveitar a iluminação natural nos dias mais longos para poupar energia e reduzir o risco de apagões.

A suspensão do horário de verão já era estudada no governo de Michel Temer, mas foi implantada durante a gestão de Bolsonaro. Na época, o governo afirmou que o adiantamento anual dos relógios em uma hora perdeu “razão de ser aplicado sob o ponto de vista do setor elétrico”diante das mudanças no padrão de consumo de energia e avanço tecnológico.

Quando   a suspensão foi oficializada, em abril de 2019, especialistas  concordaram que a economia de energia proporcionada pelo horário de verão havia deixado de ser relevante, mas se dividiam sobre a suspensão e eventual fim definitivo da medida no Brasil. Ouça a  enquete da Rádiowebms

Da redação

Foto Edemir Rodrigues