Mesmo sendo um dos alvos da operação comandada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na quinta-feira (15), o pastor Fabiano Oliveira, foi preso por equipes da Polícia Federal, na Prainha, na manhã desta segunda-feira (19). O pastor foi o último a ser preso por equipes da Polícia Federal. Há informações de que o detido chegou a ficar o tempo inteiro em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, na Prainha, em Vila Velha. Depois da prisão, Fabiano foi levado ao DML e deu entrada no Centro de Detenção Provisória de Viana 2.
Além dele, outros deputados foram presos, entre eles, os deputados Carlos Von e Capitão Asssumção – que estão de tornozeleira eletrônica. Permanecem presos no presidio de Viana, o presidente eleito da Câmara dos Vereadores, Armandinho Foutoura e o dono do Jornal Folha do ES, Jackson Rangel. Sobre a demora, o superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, Eugênio Ricas, explicou que a corporação “não tem efetivo e nem equipamentos menos letais” para prender o pastor, sem que isso gere riscos a todos os envolvidos.
O capixaba bolsonarista, pastor Fabiano Oliveira, através de seu advogado, Marcelo Brasileiro, encaminhou um documento ao 38° Batalhão de Infantaria Motorizada (38°BIMTZ), com pedido de asilo político e que seja escoltado até a embaixada de Israel que fica em Brasília. Impedido de usar as redes sociais, o pastor postou em seu Twitter um vídeo no qual pedia a ajuda das forças armadas em função da “perseguição política” que diz estar sofrendo. No vídeo ele volta a insultar o ministro, chamando-o de “bandido”.
“Eu vim aqui pedir exílio (sic) por perseguição política. Exílio (sic) militar. Vim pedir às forças armadas proteção de um bandido que me manda prender pelo crime de liberdade de expressão. Porque não podia me expressar. Num processo onde ele é vítima, acusador, investigador e juiz”, diz Oliveira. O pastor é acusado de promover atos antidemocráticos, medida considerada crime pela constituição do Brasil.
Da redação
Foto Divulgação Uol
