Sete postos foram autuados por abusivo no preço da Gasolina em C.Grande

Campo Grande(MS) –  Dados da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor, informa que  autuou sete postos de gasolina desde o início deste mês por aumento indevido no preço dos combustíveis. De acordo com fiscal de relação de consumo do Procon-MS, Rodrigo Vaz, os estabelecimentos terão de apresentar justificativa por terem elevado os valores. Quem não declarar defesa plausível será multado a partir de R$ 8 mil. O Procon age  em conjunto com o Procon-CG,   e mantém  diálogo com o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes).

O aumento veio apesar da prorrogação da isenção de impostos federais sobre os combustíveis feita no fim do domingo (1º) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) também não sofreu alteração. A Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul) informou que as alíquotas permanecem em 17% para a gasolina, 11,3% sobre o preço do etanol e 12% sobre o do diesel.  O Sinpetro justificou as diferenças de preço alegando que subiu a pauta do ICMS, ou seja, o PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final), que é o valor que dá base ao cálculo da cobrança, e também houve elevação nos custos do etanol, produto que vai na composição da gasolina. O PMPF é definido a partir de pesquisa que levanta os preços médios que os postos estão praticando para aplicar sobre o valor do imposto.

Não consta na consulta online do site da Sefaz o preço médio dos combustíveis em vigor. Conforme o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), a partir de 1º de janeiro de 2023, o preço médio da gasolina passou a ser R$ 4,9538, do álcool fica em R$ 3,9528 e do GNV (Gás natural veicular) em R$ 3,4598. O Procon orienta para que a população denuncie casos de aumento indevido por meio dos canais 151 ou 156, na opção 2. Ou ainda pelo aplicativo MS Digital, o ideal também é mandar endereço correto e nome dos postos. Ouça a entrevista de Rodrigo Vaz concedida a Rádiowebms.

Da redação