Campo Grande(MS) – Anne Karine Trevisan, titular da Delegacia de Proteção à criança e adolescente , DPCA não ha dúvidas de que o professor praticava os abusos. Não demonstrou nenhum arrependimento e acreditava que não seria descoberto. Ainda de acordo com a delegada, os alunos tinham muito carinho pelo professor, a quem chamavam de “teacher”, e não entendiam a gravidade da conduta do docente. Em algumas situações, ele deixava a correção das tarefas das crianças menores por último, para ficarem sozinhos na sala de aula. A delegada Anne Karine relata
A maior parte dos abusos era com os pequenos, mas a denuncia foi feita com os maiores. Apesar de o professor negar os crimes de estupro de vulnerável, a policia acredita que o professor é culpado e espera receber mais denuncias envolvendo o acusado.
O preso vai passar por audiência de custódia nesta quinta feira. As primeiras denúncias de pais foram registradas em 16 de novembro do ano passado, quando ele foi afastado de suas atividades na rede municipal. As crianças foram ouvidas em depoimento especial e confirmaram os abusos sexuais. Por detrás da mesa, ele passava a mão nos órgãos genitais, bumbum e coxas das crianças. Ele prometia balas e entregava seu celular para que as crianças pudessem usar a internet como forma de distraí-las. A pena por cada caso de estupro de vulnerável varia de 8 a 15 anos. Neste caso, pode ser ampliada porque o professor exercia autoridade sobre os alunos.
Da redação
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