Campo Grande (MS)- As fissuras de lábio e palato, conhecidas também como lábio leporino e fenda palatina (ou “céu da boca aberto”), correspondem à malformação congênita mais comum da face, com uma incidência de 1 caso para cada 700 nascimentos. Sem causas conhecidas, a má formação é descoberta quando a criança nasce e pode trazer uma série de complicações, como explica a Gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário, Cláudia Emília Lang.
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As cirurgias para corrigir esse problema não eram realizadas no Estado desde o ano de 2017. As famílias eram encaminhadas para o interior de São Paulo para fazer o tratamento em Bauru. Mas essa realidade vai mudar. Uma parceria com a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais, a Funcraf, com uma cirurgiã plástica e o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, possibilita a retomada desse tipo de procedimento. A Secretaria Estadual de Saúde também ajuda com aporte financeiro. Em entrevista a RádioWebMS, Cláudia Lang explica como as famílias podem ter acesso a esse serviço.
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O Hospital Universitário fornece o centro cirúrgico e toda infraestrutura. As primeiras correções foram feitas em três crianças para testar a rede de atendimento na última semana.
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A criança faz a cirurgia e pode sair do hospital no dia seguinte. O paciente recebe acompanhamento pós -operatório ambulatorial com a equipe multidisciplinar da Funcraf.
