Ouça; Aliados sinalizam distanciamento de Bolsonaro por causa de venda de jóias

Campo Grande(MS) – A Polícia Federal pediu quebra dos sigilos, fiscal e bancários da ex primeira Dama Michele Bolsonaro na investigação que apura suposto desparecimento de presentes oficiais recebidos pelo ex presidente Jair Bolsonro. Os  requerimentos foram feitos no fim de semana e enviados ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que autorizou na  ultima sexta feira, 11 de Agosto,  busca e apreensão envolvendo o  General Mauro Lourena Cid pai de ajudante de Ordem, Cid  o segundo tenente Osmar Crivellati além do  ex advogado de Bolsonaro Frederico Assef.

Os suspeitos são acusados de venda de presentes oficiais do ex presidente. A policia Federal descobriu que a tratativa para a venda dos presentes começaram em junho de  2022 nos Estados Unidos. A ideia era vender 4  conjuntos de  joias e objetos. Dois dos  presentes,   foram  vendidos no exterior e  tiveram de ser recomprados para compor patrimônio da União. O ganho com a venda resultou em lucro para os envolvidos sem a formalização do sistema bancário. Aliados do ex presidente estão apreensivos com a situação e pensam em não usar a imagem de Jair nas eleições de 2024. O vice Líder da Sigla, deputado Alberto Fraga disse a CBN que a situação exige cautela.

A policia acredita na formação de uma organização criminosa em torno do Bolsonaro.  E comprova envolvimento nos crimes através de mensagens. Os envolvidos são, Marcelo da Silva Vieira, ex chefe de gabinete adjunto de documentação histórica, Mauro Cid,  ex ajudante de  ordens  e  Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro. Segundo a policia todos tinham conhecimento da ilicitude.

A bancada de oposição analisa a abertura de uma CPI , Comissão Parlamentar de Inquérito para discutir a gravidade do tema. O vice líder do governo na câmara Deputado,  Rogerio Correia, anuncia que já consegui 111 assinaturas para instalar a comissão.

Em nota, a defesa jurídica do ex presidente Bolsonaro informa que ela jamais de apropriou ou desviou quaisquer bens públicos e que seus dados bancários estão à disposição da justiça. A defesa de Michele Bolsonaro, negou qualquer irregularidade e que está à disposição da Justiça. Mauro Cid não se manifestou, o mesmo fez o advogado Frederico Asseff; Já o comando do Exército Brasileiro informa que não compactua com quaisquer desvios de condutas  de seus integrantes.  

Da redação