Campo Grande(MS) – Há 23 anos no Assentamento Monjolinho, em Anastácio, Vera Regina Francisco tem a atividade da bovinocultura leiteira e a produção de panificados vendidos na Feira da Agricultura Familiar e da Economia Solidária . As quatro da manhã Vera participa de aulas no curso superior de gastronomia, na modalidade online, um sonho que ela realiza antes dos 50 anos de idade. O próximo passo será a implantação de agro indústria,
São 50 pães caseiros, 6 roscas, 80 pacotes de bolachas, 35 pacotes de chipa e 10 cucas produzidas por semana. A ruralista valoriza o apoio da Agraer para implantar a agro indústria em Panificação.
Para fixar os filhos dos trabalhadores no campo e qualificar a mão -de -obra, o Estado garante funcionamento de duas Escolas Família Agrícola, uma em Itaquiraí e outra em Rio Brilhante. A diretora Elisangela Donizete Perin anuncia que a unidade funciona com uso de pedagogia da alternância, em regime de internato, com aplicação do curso técnico em agropecuária.
A diretora Elisangela confirma parceria da Escola com a universidade para oferecer curso para profissional rural.
Para garantir mão- de- obra permanente na atividade agrícola, o governo do Estado, com apoio da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), estuda criar a bolsa de residência agrária. A iniciativa é anunciada pelo Secretário Executivo de Agricultura Familiar da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Humberto de Mello Pereira; O Bolsa Agrária vai durar por dois anos e os candidatos serão selecionados pelas instituições de ensino.
Humberto de Mello Pereira destaca ainda à Rádiowebms uso do Selo Verde para identificar produtos da agricultura familiar. O programa deve funcionar na plataforma do Ministério do Desenvolvimento Agrário e, posteriormente, na elaboração do programa de certificação para garantir a agroindústria no Estado.
João Flores Junior