OUÇA: Suicídio não é tabu mas mídia tem responsabilidades ao divulgar assunto

Campo Grande (MS)- Casos de suicídio envolvendo personalidades, famosos, figuras públicas sempre trazem um alerta para a imprensa e para a sociedade. Noticiar casos como esse requer maior atenção dos profissionais de imprensa. O código de ética do jornalista não trata do tema de forma específica mas traz temas correlatos de assuntos delicados. Conforme o documento, é dever do jornalista respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão e divulgar fatos e informações de interesse público e não do público, que são coisas diferentes. Marcos Paulo da Silva, professor do curso de jornalismo da Universidade Federal de MS, comenta que o profissional não deve divulgar informações de caráter mórbido ou de forma sensacionalista contrário aos direitos humanos. 

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A Organização Mundial da Saúde tem um Manual específico para a imprensa para ajudar na divulgação desses casos. O documento é de 2017 e já está na segunda versão para orientar os profissionais na cobertura do tema. 

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Para o professor, o tema não pode ser tratado como tabu mas entende que a depender do modo como as representações são criadas pela mídia, elas podem influenciar comportamentos. Um exemplo foi o sensível aumento de ataques à crianças e jovens em escolas. 

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Ouvimos o professor Marcos Paulo da Silva, da Universidade Federal de MS.