Veja: DECO prende quadrilha que casou prejuízos de R$ 2,5 milhões em MS e Mato Grosso.

Campo Grande(MS) – Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado, DECO através da delegada Ana Claudia Medina, anunciou na tarde de  quarta-feira a prisão de 11 pessoas na Operação Canindé, ou crime de estelionato chamado ainda de Golpe de Arara. A investigação acontece desde julho deste ano,  pelas policiais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A  empresa Soares e Rocha Construção Ltda funcionava  no bairro Itamaracá fazia compras de maquinários agrícolas  e prejudicou 12 pessoas  com prejuízo estimado em R$  2 milhões e meio de Reais; os produtos vendidos eram maquinas agrícolas agrotóxicos, e ate Caixas D’agua, mas nunca foram entregues aos compradores dos dois Estados e ainda em Goiás,  Minas Gerais e São Paulo. Foram presos 8 pessoas em Rondonópolis Mato Grosso e Três em Campo Grande, MS. O Bando foi apresentado na tarde de quarta feira(14/12). Onze pessoas se dividiam nas tarefas.

A delegada Claudia Medina  disse que a documentação era feita em cima de nomes de  pessoas falecidas. E eram falsificados. Toda a venda era feita em cima de valores que eram pagos pelas vítimas. Foram 11 prisões, 15 mandatos de busca e apreensão em C.Grande, MS, Cuiabá, Rondonopolis,  Itiquira, em Mato Grosso.  Cinco maquinários foram recuperados e entregues as vítimas, cinco carros de luxo e uma motocicleta foram  recolhidos pela Policia, mais dinheiro e documento.

A delegada Ana Claudia Molina anunciou os nomes dos presos. Ademilson Paulo Ferreiraa Jacques de 37 anos, preso em Campo Grande e usava nome de Heitor, representante comercial da Rocha Construtora. Fabiana Artur, esposa do Joe era a Fabi da empresa de fachada. Hermes Magno, 37 anos, o Magno,  era representante comercial da empresa, fazia orçamentos e compras, Igor Ferreira, se passava como Alessandro também, era representante comercial,  Jackson Loruê, era responsável pelo frete para o Mato Grosso, Joe Emerson Santin 45 anos   considerado líder do bando  já estava preso em Rondonópolis por roubo de agrotóxico e homicídio, se passava como Vagner ou João dono da Empresa.

Marina Moises do setor financeiro e remessa. Era esposa de Nelson, o casal alugou o barracão para a sede da empresa, Tércio Moacir Brandino, é contador e legalizou toda a documentação da empresa. Victor Renato foi o que mais se apresentou com notas da empresa, ele é apontado como Laranja da organização criminosa e Vagner Baggio que já tem passagem por estelionato e era responsável pela logística, considerado braço direito de Joe Santin. Ouça a reportagem pela Rádiowebms;

 

 

 

João Flores Junior

Fotos Rádiowebms.